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Walt Disney World: guia para a primeira viagem; Animal Kingdom e Epcot
Os dois dos quais este texto trata podem ser feitos em apenas um dia, caso a viagem não tenha tempo suficiente para separá-los. O Animal Kingdom fecha cedo e o Epcot tem como principal atração as comidas, então, se for preciso, percorrê-los em um dia só não será problema.
ROTEIRO
6/4/20155 min read
Como o nome já revela, o Animal Kingdom todo tem como tema a selva e o símbolo é a Árvore da Vida, aquela do Rei Leão. É pequeno e se precisar pode ser feito em metade de um dia tranquilamente. Dê preferência para o período da manhã porque ele fecha cedo por causa dos animais que vivem nele e o Epcot, que sugiro para esse combo, tem show de fogos de noite.
Os brinquedos do Animal Kingdom que valem fast-pass, aquele sistema oficial de furar fila que expliquei na primeira parte da série, são a montanha-russa Everest e o Kali River Rapids, barco que vai corredeira abaixo. Esse último fecha durante o inverno porque molha bastante e o frio da Flórida não deve ser subestimado.
Uma atração que não tem fast-pass e que é provável que renda alguns muitos minutos de fila é o Safári. Mesmo assim, faça-o. Lá você faz um tour de carro por entre as dezenas de espécies de animais selvagens como girafas, leões e búfalos. Outra que é bacana é o baseado no filme Vida de Inseto, mas deve ser evitado se tiver aracnofobia. Aqui evito spoilers, mas vale lembrar que é tudo de mentira.
O forte aqui são mesmo os shows, todos têm hora marcada, mas acontecem durante todo o dia. Não perca o do Rei Leão.
Quanto às comidas, o principal é sorvete, mas também vendem lanches, pizzas e até existe um McDonald’s. Não mergulhe no fast-food aqui, porque na parte que vem a seguir você pode dar a volta ao mundo pela gastronomia.
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EPCOT
Esse parque é em volta de um grande lago e tem pavilhões que representam onze países, sendo que cada um tem restaurantes temáticos. É outro parque que pode tranquilamente ser feito em metade de um dia, mas, independente de qual seja a outra escolha, fique com o EPCOT na segunda metade do dia porque o show que acontece no centro do grande lago, o Illuminations, é emocionante.
Nesse parque, o fast-pass para duas atrações é implicitamente não opcional. Caso você vá despreparado, pode ficar horas na fila. São dois os brinquedos que se encaixam nessa categoria: o Soarin’, que simula um voo de asa delta por vários lugares do mundo, e o Test Track, que simula um teste de carro em diversas situações (freio, velocidade, frio, calor, tempestade...). Se tiver que escolher um para pegar fast-pass, pegue para o Soarin’ porque sempre demora mais. Ele também tem um macete: depois da fila normal, eles dividem o pessoal em algumas filas pequenas com números no chão, elas vão te direcionar para os carrinhos, se quiser, e vale a pena, pergunte para o funcionário se você pode ir na primeira fila. Eles sempre deixam, mas provavelmente terá que esperar a próxima leva. O bom é que a primeira fileira fica mais alta e você não vê os pés das pessoas de cima.
Na bola de golf, símbolo do EPCOT, tem um brinquedo que mostra a evolução da tecnologia. É interessante e reconfortante, se você precisar de um tempo pra sentar.
Outras atrações são o brinquedo do Nemo, que só vale se todo mundo tiver o inglês afiado, e o Mission to Mars, que simula uma viagem pra Marte e tem até alteração da pressão da cabine. Você pode escolher entre o módulo Verde, mais leve, e o Vermelho, com mais alterações. Cuidado, porque pode causar náusea e pode estragar o passeio se o estômago for fraco. Lá perto também tem um espaço separado para tirar foto com Mickey, Minnie, Margarida, Donald e Pateta. Todos em uma só fila, mas se prepare para esperar.
Logo na entrada do parque, tem um restaurante que chama Electric Umbrella, lá tem basicamente lanches, mas não gaste sua refeição lá. Mais pra frente tem lugares de onze países diferentes esperando e a maioria tem duas categorias de restaurante: os baratos e os caros.
Todos os pavilhões têm decorações temáticas e você pode entrar nos restaurantes para conhecer mesmo que não vá comer neles. E se tem uma coisa que a Disney sabe fazer é decorar. A maioria também tem uma atração cultural como forma de apresentação do país, por vezes é um vídeo, como na China, mas também pode ser um passeio de barco, como no México.
Passando para o principal deste parque: as comidas. Aliás, esse parque teve um papel importante durante o período que trabalhei na Disney. Logo que cheguei estabeleci a meta de comer em todas as onze nações. Consegui.
- França: para um lanche indico a bakery da França, são lanches (não hambúrgueres) maravilhosos e sobremesas que dispensam comentários. O único problema é escolher o que comer. Atenção nesse pavilhão: a Bela fica por lá para tirar foto.
- Japão: esse espaço é muito bonito, mas a comida já é mais conhecida por nós e não é a melhor opção no quesito qualidade.
- Canadá: uma palavra define, caro. Ou melhor, duas: muito caro. Esse pavilhão tem apenas um restaurante e oferece o que chamamos de “comida”, isto é, exclui fast-food.
- China: o cenário daqui é impressionante, vai entrando. Já na gastronomia não há nada de novo para nós brasileiros. Alerta de personagem: a Mulan fica por lá.
- México: no restaurante mais barato tem o básico - tacos, nachos e churros -, mas no mais caro a variedade é maior. Este último fica dentro da pirâmide e é muito bonito, parece uma vila. Lá também fica o brinquedo do Donald que faz referência ao filme “Você Já Foi À Bahia?”, de 1944, quando o pato se junta ao papagaio Zé Carioca e ao galo mexicano Panchito. Alerta de novo: Donald com trajes mexicanos fica por ali.
-Noruega: aqui tem um brinquedo viking que é bacana, mas a comida não chama muito a atenção. O padrão se repete: no restaurante mais barato as opções não são muitas, apenas lanches e algumas sobremesas, mas no mais caro tem refeições completas e direito a fotos com as princesas que caminham entre as mesas.
- Estados Unidos: esse não foge do que você já experimentou nos outros parques: hambúrguer, cachorro quente...
- Inglaterra: nessa parte tem um prato típico inglês chamado fish and chips, peixe frito com batata. É delicioso.
- Alemanha: aqui o mais importante é a loja de doces, tudo com caramelo. Alerta: Branca de Neve gosta dali.
- Marrocos: cenário magnífico e, olhe bem, os detalhes em dourado são ouro de verdade. O restaurante de lá também é muito bom. E volta o alerta: Aladdin e Jasmine.
- Itália: esse é basicamente um corredor que dá acesso aos restaurantes. A comida é muito boa, mas é proporcionalmente cara.
Uma curiosidade que vale para todos os países: as peças de decoração foram trazidas das nações representadas. Durante o Regime Militar (1964-1985), o Brasil foi convidado para montar um pavilhão, mas recusou a oferta.
Além dessas atrações, o parque tem um espaço especial da Coca-Cola que tem refrigerantes de diferentes lugares do mundo. E de graça.
Roubada:
A atração que homenageia o cantor Michael Jackson é um filme, mas muito longo.
